Topo

Menon

Alemanha comemora Timo Werner, o novo homem-bomba

Menon

04/09/2017 19h23

O maior artilheiro das Copas é Miroslav Klose, com 16 gols. O terceiro é Gerd Muller, com 14. O sexto, Jurgen Klinsmann, o Kataklinsmann, com 11. Helmut Rahn e Thomas Muller marcaram dez cada um. Todos alemães, no topo da artilharia, na companhia gloriosa de Ronaldo (15), Just Fontaine (13), Pelé (12), Kocsis (11), Batistuta, Lineker, Cubillas e Lato, todos com dez.

É impressionante a marca de seis alemães com dígito duplo na tábua de artilheiros.  Muller está em atividade e jogando muito bem. Vai ter mais chances no ano que vem, afinal após a goleada por 6 x 0 sobre a Noruega, basta um empate contra a Irlanda do Norte no próximo jogo para que a Alemanha se classifique. Ou então, uma vitória sobre o Azerbaijão.

E os alemães já começam a sonhar com outro artilheiro capaz de fazer dez gols em Copas do Mundo. É Timo Werner, que fez dois contra a Noruega. Tem a marca de seis anotações em oito partidas, melhor que Klose, que havia feito cinco gols em oito jogos. Acima dele, apenas Gerd Muller (oito em oito) e Klaus Fischer (dez em oito).

Werner tem 21 anos e uma sólida carreira nas categorias de base da seleção alemã, que defende desde o sub-15 até o sub-21. Na seleção principal, fez seus três primeiros gols na Copa das Confederações e continuou agora, nas Eliminatórias.

E é impressionante como a Alemanha faz gols. Não apenas pelo número, são 35 em oito jogos pelas Eliminatórias, mas pela facilidade com que eles chegam. O time vai pressionando, a partir dos passes certeiros de Kroos, tem a passagem dos laterais, tem deslocamentos de Muller, tem gols de cabeça (foram três, um deles de Goretska, outro jovem de 21 anos) e não tem a angústia da espera. Parece que há uma certeza no ar. Gol da Alemanha a toda hora. Gol da Alemanha a qualquer momento. Gol da Alemanha é spoiler.

O rival era a Noruega, muito fraca e que facilitou muito. Deixou os alemães jogarem, com espaço e sem preocupação. Parecia um outro time, muito mais glorioso, em 2014.

A Alemanha está aí na Copa. E, se for muito mal, cai nas quartas.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.