Lugano recusou oferta do futebol europeu

Diego Lugano, nos últimos dias da janela, recusou uma oferta do Glasgow Rangers, atual quinto colocado no campeonato escocês. O contrato seria de dois anos, com um salário maior do que o que recebe atualmente. Sua contratação foi um pedido de Pedro Caixinha, o treinador português que dirige o time.

O uruguaio chegou a balançar. A oferta é muito melhor do que o que tem em sua realidade atual: contrato até o final do ano apenas. E com nenhuma possibilidade de renovação. Pior, ainda. Para que o contrato fosse assinado, aceitou uma redução de salário. Mas a resposta foi não. Pediu que seu empresário Juan Figer dissesse que ele estava feliz pela lembrança, mas que ficaria no São Paulo.

Lugano explicou a Figer que nunca deixaria o São Paulo em uma situação ruim como a de hoje, com possibilidades de rebaixamento. Mesmo sendo raramente escalado – ainda não teve chance com Dorival Jr. – ele acredita que possa ajudar o São Paulo. Acredita que, poderia ajudar mais em campo, mas não reclama, não contesta e continua tentando fazer seu papel agregador.

O segundo motivo para ficar é a enorme história que tem no clube. Lugano não aceitaria nunca ficar com a fama de haver abandonado o São Paulo em um momento ruim, por conta de uma oferta tentadora. Não abandonaria o barco.

Lugano se sente muito bem fisicamente e ainda quer jogar futebol por mais dois anos, ao menos. Se o São Paulo estivesse bem, ele teria aceitado o convite. Como aceitará em janeiro, se for mantido. Ou se vier outro. Agora, não. Valeu o amor pelo clube e o respeito pela história que construiu no São Paulo.