Brasil teve comportamento vergonhoso na Libertadores
Desde há muito, talvez sempre, os clubes brasileiros se julgam muito maiores que os outros da América do Sul. Os jornalistas, também. O Boca, de Riquelme, vinha aqui e o perigo era "a catimba", como se os argentinos fossem demoníacos serem prontos a devorarem nosso jogadores, verdadeiras virgens do esporte bretão.
Era uma arrogância verde e amarela, sempre se achando melhor que os outros. E sempre com mania de perseguição. Nos últimos dias, tivemos provas de que somos como eles: seres humanos imperfeitos.
Bruno Henrique cuspiu na cara do jogador do Barcelona. Um companheiro de trabalho. Brasileiro, por sinal.
Rodriguinho deu uma entrada tão violenta quanto imbecil. Foi expulso em três minutos.
Fagner denunciou um complô dos países da América do Sul contra o Brasil. Pregou união urgente. Como se ele não houvesse jogado como sempre, com eficiência e brutalidade. Atenção, não é crítica. Fagner joga sempre no limite da deslealdade.
Wellington Paulista preferiu a xenofobia. Disse que era um absurdo o jogo da Chapecoense ser apitado por um boliviano. Como se a Chapecoense não fosse o time eliminado por haver inscrito um jogador de forma irregular. E como se o Jorge Wilstermann, representante boliviano não estivesse fazendo bonito.
A torcida do Santos passou horas e horas em frente ao hotel da delegação do Barcelona fazendo barulho para impedir o sono dos jogadores. Prática de eficiência zero, como se viu. O jeito foi destruir o ônibus do…Santos, após o jogo.
Pelo menos, não matamos ninguém. Como na Bolívia.
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