Terceira morte de Dinei
Falcão disse uma vez que o jogador de futebol morre duas vezes: na morte em si, como todos nós, e quando deixa a carreira e se despede dos holofotes e do carinho do público.
Casagrande me disse uma vez que o segundo mês após a aposentadoria é terrível. O jogador que ganhava, digamos, R$ 200 mil passa a receber zero. Isso mesmo. Zero. E logo vende um apartamento. E outros. Se é que tem.
Seja pelo enfoque de Casagrande ou de Falcão, Dinei, isolado na Fazenda, vive sua terceira morte. Em busca de reconhecimento ou de dinheiro participa de baixarias.
O artilheiro está sendo acusado de "se aproveitar" (como se dizia antigamente) de uma outra participante, bêbada e desacordada. A extensão do fato pode se configurar em estupro ou tentativa de.
Dinei é eterno candidato a cargos políticos. Não recebe votos suficientes. Talvez eles sejam suficientes para deixá-lo lá, na Fazenda (onde se decidiu que cuspida não é agressão, ao lado de pessoas que nunca tiveram o reconhecimento popular. Em busca desse resgate ou de sobrevivência.
Dinei não é o único. Inge de Brujin, nadadora holandesa, multicampeã, participou de um reality na Holanda, em busca de namorado.
Detalhe: todos os participantes ficavam nus, o tempo todo.
A terceira morte também viceja na Holanda.
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