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São Paulo joga mal e consegue três vitórias. Sidão foi o herói

Menon

01/10/2017 18h18

Duas defesas nos acréscimos e uma outra, ainda no primeiro tempo, fizeram com que Sidão tivesse seu nome gritado pela torcida, no Morumbi. Foram defesas plásticas e salvadoras, quando o Sport mandava no jogo. Defesas que garantiram três pontos e a saída da zona de rebaixamento.

Enquanto o São Paulo vencia, o Avaí e o Fluminense perdiam. O Vitória também, mas conseguiu uma virada espetacular no Rio. Foram resultados espetaculares para o São Paulo, que não fez uma boa partida.

Bastava vencer. E os jogadores parece que sentiram o tamanho da responsabilidade. Tiveram um comportamento muito fraco, animicamente falando. Não parecia o time vibrante do jogo anterior, contra o Corinthians. O Sport é que marcou pressão e o São Paulo tinha apenas o contra-ataque.

A causa? Edimar não apoiava. E Militão também não. Ele tinha muito trabalho com Rogério, Mena e Sander. E depois, com Thomaz. Sem ligação pelos lados, o São Paulo vivia da troca de passes entre Cueva, Hernanes e Lucas Fernandes. Muito pouco. O gol saiu em raríssima jogada pelo lado, com Edimar.

E, se Militão não apoiava, Marcos Guilherme não recompunha. E o garoto sofreu. E fez grande partida, defensivamente falando. Assim como Petros, novamente muito bem

As substituições de Dorival não me agradaram. Jucilei seria uma opção preferível a Gómez. E Marcinho mostrou-se uma opção totalmente equivocada. Aí, não é culpa do treinado e sim do jogador, totalmente alheio ao jogo. Sem atacar e sem defender. Shaylon? Seria melhor Gilberto, com o recuo de Pratto.

O Sport teve o campo e, quando criou boas chances, Sidão estava lá.

Talvez agora, sem a pressão do rebaixamento, o São Paulo consiga jogar melhor. Porque, se continuar assim, poderá sofrer muito ainda no campeonato.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.