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Sampaoli foi besta e não bestial

Menon

09/10/2017 09h22

Jorge Sampaoli chegou à seleção Argentina como a opção natural, como um sonho antigo concretizado e como um salvador.

Contratado para quatro jogos, o que se previa era dureza em Montevidéu, jogos fáceis contra Venezuela e Peru, e, se já não estivesse classificada, jogo de seis pontos no Equador

Confirmou-se apenas a dificuldade em Montevidéu. Os três primeiros jogos terminaram com apenas um gol argentino (contra) e o Equador está eliminado.

E qual foi a primeira providência deSampaoli só assumir? Deixou de convocar Higuaín, o centroavante titular dos últimos anos.

Sim, Higuaín não é um gênio, falhou em jogos decisivos, inclusive na final da Copa, mas as escolhas de Sampaoli mostraram-se um desastre.

Icardi e Dybala não renderam.

E a gloriosa seleção argentina, como Greta Garbo que terminou no Irajá, se viu dependente de Benedetto. E da Bombonera. Benedetto é um atacante que serve para o Boca, que serve para a Bombonera, mas a seleção argentina precisa de mais

Precisa de um gol. Algo ainda inexistente na era Sampaoli, que parecia mágica e inventiva e que luta para não ser trágica.

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.