Cuca caiu. Palmeiras está certo

Cuca não é mais o treinador do Palmeiras. O site oficial diz que foi comum acordo. Se foi, bom para os dois. Os resultados do Palmeiras eram ruins e, o pior, nada dava impressão de que iriam melhorar. O treinador demostrava um certo enfado, fazia questão de dizer repetidas vezes que, se fosse preciso sair, sairia. Não mostrava vontade de ficar, não mostrava tesão em reverter o que estava ruim. Seu último suspiro foi fazer uma aposta em seis jogos seguidos. Depois de duas vitórias, perdeu para o Santos e empatou com o Bahia. E nada mais havia a fazer.

Se não há nada a fazer, é hora de pensar em 2018. Começar o trabalho.

A contratação de Cuca foi aquele tipo de solução natural. Os dirigentes não querem arriscar e vão no senso comum. Havia sido campeão no ano passado. Saiu e foi substituído por Eduardo Baptista, culpado por todos pela falta de bons resultados. Então, veio Cuca, o Salvador. Com ele, no comando, a única dúvida era se o adversário no Mundial de Clubes seria a Juventus ou o Real Madrid. E o time parou no Barcelona. Do Equador.

Afastou Felipe Melo, colocou Borja (que custou dez milhões de euros) na reserva e pediu a contratação de Deyverson, que custou outros cinco milhões. E agora, como fica? O novo treinador pedirá outro centroavante caríssimo?

Cuca voltou e a volta não foi o que se esperava. A História se repetiu como farsa ou tragédia?