Guerrero merece o benefício da dúvida
Paolo Guerrero foi pego no exame antidoping no jogo contra a Argentina, pelas Eliminatórias. A imprensa argentina fala em "droga social", o que pode ser maconha, alcool ou cocaína. A repórter Gabriela Moreira, da ESPN, conversou com Fernando Solera, médico oficial de controle de doping da Fifa e obteve a versão do Guerrero: o teste positivo teria sido causado por um remédio contra a gripe, medicado pelos médicos peruanos.
A pena para um caso desses é de dois a quatro anos de suspensão, o que aumenta ainda mais o cuidado a ser tomada. Não há certeza de nada, tudo está no terreno da suposição. Não se pode culpar um jogador antes de se ter tudo confirmado. Mesmo se fosse um jogador com currículo pleno de confusões nessa área. Um Jobson, por exemplo.
Caso tudo se confirme, a primeira consequência é a diminuição dos sonhos peruanos de voltar a uma Copa do Mundo após 36 anos, quando havia apenas um outro jogador da geração formada por Cubillas, Baylon, Sotil, Muñante, Oblitas, Perico León, Gallardo, Miffilin, Chale, Chumpitaz, Cueto e outros. Os jogos contra a Nova Zelândia serão ainda mais difíceis.
E uma punição superior a dois anos pode até antecipar o final da carreira de Guerrro, que completará 34 anos em janeiro. Ele é o atual capitão da seleção peruana, tem 86 jogos e 33 gols. É o maior artilheiro da seleção em todos os tempos.
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