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Vasco perde dois pontos, São Paulo ganha um

Menon

12/11/2017 18h30

O São Paulo levou a sério a história dos 47 pontos, como se ainda estivesse ameaçado pelo rebaixamento. Jogou para passar de 44 para 45. E conseguiu, o que o deixa mais longe de sonhos. Evidentemente, não jogou atrás por querer, o Vasco tem muitos méritos por "encaixotar" o São Paulo, mas a falta de ousadia pesou bastante.

Desde o início, o Vasco jogou melhor. O São Paulo tinha mais posse de bola, marcava bem, mas nada de atacar. Esperava por um erro do Vasco. Ele veio com Jean, o que permitiu o gol do São Paulo. E a vantagem no primeiro tempo.

Zé Ricardo mudou o time drasticamente em busca do empate e da vitória. Na volta para o segundo tempo, colocou Evander em lugar de Gilberto. E estabeleceu-se uma conexão entre ele e Nenê, muito bem no jogo. Foi para cima de Militão, muito forte defensivamente, mas com pouco apoio de Marcos Guilherme, o autor do gol. Aos 14 minutos, Caio Monteiro substituiu Pikachu e o Vasco melhorou.

É muito normal que um time que tenta segurar um resultado, um ótimo resultado, no caso, recue. E marque forte, com duas linhas de quatro. O São Paulo fez isto, mas não cumpriu a segunda parte da lição. Nada de contra-ataque. Nada de tentar segurar a bola longe de sua área. Aos 28, Zé Ricardo tirou Jean, recuou Evander e colocou Vagner. Mais força ofensiva ainda.

Veio o empate, com Caio Monteiro e o São Paulo, enfim, tentou reagir. C0meçou a ameaçar e trocar passes no campo do Vasco. Durou pouco porque Militão foi expulso, justamente. E, então, dos 37 aos 50 minutos, o que se viu foi o São Paulo praticamente em sua área. Nada mais. Domínio total do Vasco, que não conseguiu fazer o segundo.

O site Footstats mostrou quatro finalizações certas do Vasco e 20 fora do gol. O São Paulo? Uma no gol (o gol) e cinco erradas. Outros números mostram a superioridade do Vasco, mas estes são suficientes para determinar quem pode se alegrar com o empate.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.