Addio, Gianluigi Buffon

E a história não se fará na Rússia. A Itália foi eliminada e o goleiro Buffon não disputará sua sexta Copa. Manterá o recorde de cinco juntamente com o mexicano Carbajal e o alemão Matthaus. Termina assim sua carreira na Azzurra, com mais de 170 jogos. Passará o bastão a outro Gianluigi, o Donnarumma, quatro centímetros mais alto (1,96m) e 20 anos mais novo.u Nasceu um ano após o primeiro Mundial de Buffon.

A ausência de Buffon é o que se tem a lamentar. Não que a Suécia seja um timaço, mas em dois jogos, conseguiu fazer um gol. Gol contra, bola desviada na zaga, mas um gol. A Itália passou em branco por 180 minutos. Criou chances, mas sem nenhuma beleza ou variedade. Bola alta e pouco mais que isso.

Não teremos uma Copa com todos os campeões mundiais, mas é bom lembrar também que a Suécia foi eliminada na primeira fase das duas últimas Copas. No Brasil, foi terceira, atrás de Costa Rica e Uruguai. Na África do Sul, foi quarta, atrás de Paraguai, Eslováquia e Nova Zelândia. A não classificação foi o terceiro vexame seguido, após o título de 2006.

Não poderemos ver também duas escritas: a Itália disputa uma final a cada 12 anos (1970, 1982, 1994 e 2006) e a Itália perde uma final para o Brasil a cada 24 anos (1970 e 1994).

Ah, e não veremos também o bom Jorginho, brasileiro que deu nova vida à Itália, com bons passes e boa técnica. Pode ter sido um erro de um descendente de italiano, o Bacchi Adenor.