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Palmeiras tem defesa nova e fica ainda mais forte

Menon

28/12/2017 05h54

A chegada de Marcos Rocha por um ano, em troca do desgastado Roger Guedes, foi ótimo negócio para o Palmeiras. Ele tem todas as condições de resolver o problema da lateral-direita, que foi dor de cabeça o ano todo, com Myke e Fabiano. Um pouco de paz, apenas com Jean.

Na outra lateral, está Diogo Barbosa, vindo do Cruzeiro. Outro jogador que chega para resolver um grande problema, pois Egídio nunca foi uma solução e a situação ainda ficou pior com a falta de paciência da torcida que, convenhamos, não é injustificável. E Zé Roberto estava se despedindo.

São contratações indiscutíveis. E há mais duas, que deixam a defesa bem mais forte para o ano que vem. No gol, estará o Weverton. Ele estaria liberado apenas em maio, mas o Palmeiras gastou os R$ 2 milhões pedidos pelo Furacão para ter o jogador já em janeiro, para o início do Paulista. Ele vem para disputar lugar com Fernando Prass, o mesmo que, contundido, abriu vaga para Weverton ganhar a medalha olímpica. Jaílson tem problemas físicos.

E a pressa que teve para contratar Weverton, o Palmeiras não teve como zagueiro Emerson Santos, o zagueiro de 22 anos do Botafogo. Ele estava acertado desde agosto, com o pré-contrato assinado. É uma esperança a mais de ter um jogador que resolva o problema, o que Luan e Juninho não conseguiram, o que levou Edu Dracena a ser um constante parceiro de Mina. E depois, de continuar jogando, quando Mina se contundiu.

Havia problemas e o Palmeiras resolveu. Weverton; Marcos Rocha, Mina, Emerson e Diogo Barbosa formam uma defesa de alto nível no papel. Ou melhor, na tela do computador.

E ainda tem Lucas Lima.

O Palmeiras de hoje é melhor que o Palmeiras da semana passada.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.