A base vem forte. No Santos
Uma bolada no rosto de Bruno Henrique, que, momentaneamente, lhe tirou a visão, abriu caminho para a entrada de Arthur Gomes, de 19 anos. O garoto se deu bem. No primeiro tempo, aberto na esquerda, aproveitou o lançamento de Vechio e abriu o marcador. No segundo tempo, aberto na direita, aproveitou o lançamento de Copete, lá da esquerda e fez o terceiro. Jogadas iguais e que não são coincidência. O time vai todo para um lado e a bola chega para alguém do outro. Lição de Guardiola.
Entre os dois gols, houve uma maravilha. Um chute longo, mais de 30 metros, de Rodrigão. Na gaveta. Com o jogo definido, Jair Ventura tirou o centroavante e colocou o garoto Yuri Alberto, de 16 anos. É assim que se faz. O garoto é lançado com uma base a sustentá-lo. Jogadores experientes como Renato estão em campo para orientar.
O jogo foi tranquilo para o Santos. Trocou passes sem pressa e sempre teve o domínio tático e técnico do jogo. Romário, o novo lateral-esquerdo é do tipo que prefere a defesa ao apoio. Vecchio começou lento, mas depois melhorou bastante. Sem sustos, o Santos fez três pontos e começou a lançar seus jovens. Precisa de reforços, é lógico, mas foi um início promissor.
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