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São Paulo brinca com a sorte e coloca jovens na fogueira

Menon

17/01/2018 21h05

O São Paulo terminou o ano passado comemorando a fuga do rebaixamento. Perdeu dois jogadores importantes, Pratto e Hernanes. E começa 2018 com quatro garotos fazendo seu primeiro jogo como profissional – Paulo Henrique, Pedro Augusto, Marquinhos Cipriano e Ronny – e ainda Bissoli, que tinha 20 minutos no ano passado. Terminou levando olé. E com uma derrota por 2 x 0.

O lançamento de jogadores iniciantes em massa veio terminar com o que estava errado desde o início. Desde que o ano começou o site do clube trouxe expectativas imensas sobre os jogadores. Criou-se ate a hashtag #abasevemforte. Quem viu, soube que Pedro Augusto gosta de psiquiatria e psicologia. No ano passado, soubemos que Araruna é ótimo aluno. Soubemos também que Paulo Henrique é amigo de Pedro Augusto. Que o pai de Bissoli jogou no sub-20 do São Paulo. Que Ronny era maior que os garotos de sua idade, quando tinha 12 anos. E que Petros mostrou toda sua importância e liderança ao raspar a cabeça dos garotos que estavam subindo.

E no jogo? Contra o São Bento? Nada de impressionante. Nada de maravilhoso. E não se deve criticar, é muito cedo. Todos podem se dar bem na carreira, todos podem ajudar o time no futuro, mas, por enquanto, ninguém justificou o lançamento. Bissoli, Sara (que não estreou) e Cipriano seriam mais importantes na Copinha.

Foi muito marketing. E muita pressão sobre meninos.

O que se pode criticar é Sidão. Como ele não vai naquela bola do primeiro gol? Fica debaixo dos paus, não vai de encontro com a bola. Não vai porque não sabe ir. Porque é baixo. Porque não tem currículo para comandar o São Paulo e ser garantia para nada.

E Maicosuel? Dois dribles antológicos de Régis. Não pode, não é.

Bem, foi o primeiro jogo da base. No sábado, atuarão os mais experientes. Como Brenner. 18 anos.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.