São Paulo colhe o que plantou com um planejamento equivocado
Com o término da segunda rodada do Paulistão, o São Paulo:
Escalou dois times diferentes.
Perdeu o primeiro jogo.
Empatou o segundo.
Ainda não conseguiu marcar.
Foi recebido com faixas de cobrança ANTES do jogo, em um protesto descabido e imbecil. E com vaias após o jogo
A meu ver, tudo é consequência de erros de planejamento.
Os dois principais, são fundamentais.
Dorival Jr e a diretoria encararam janeiro como o primeiro mês do ano. De um novo ano, cheio de esperanças. Pode até ser, mas não é. O ano que se inicia é a continuação do anterior, quando o time foi muito mal e quase foi rebaixado. E começou com o melhor jogador do clube indo para a China.
O segundo erro conceitual foi cair no canto da sereia politicamente correta que garante ser o Paulistão um campeonato que não vale nada e que deve ser encarado como planejamento. Ora, não vale nada para quem ganha como o Corinthians, Santos e Palmeiras. O São Paulo não ganha o Paulistão desde 2005. E nos últimos dez anos, venceu apenas uma Sul-americana.
Então, o que foi feito diante deste panorama? Time que vem no sufoco e que não ganha nada há tempos?
Ora, foi escalado um time de garotos para a estreia. Todos juntos, ao mesmo tempo. E houve a derrota.
E o que trouxe a derrota, além da necessidade da vitória?
Trouxe o possível rompimento com a torcida, importantíssima no ano anterior. O Morumbi e o Pacaembu recebiam grandes públicos. Na segunda rodada, foram apenas 18 mil. E vaiando, o que, repito, é um absurdo.
O que temos agora? Mirassol fora, Corinthians fora e Madureira, pela Copa do Brasil.
A ideia era manter o time do primeiro jogo, aquele dos garotos. Vai ser mudado o planejamento? Como o São Paulo enfrentará o Corinthians? Sob qual pressão?
A decisão de escalar garotos o primeiro jogo foi de encontro ao que fizeram os outros três grandes. Entraram com o time principal e foram substituindo. Só o São Paulo fez diferente. Só o São Paulo está correto. E qual é esta carta na manga? Qual o segredo?
São muitos erros de planejamento. E seguidos de outros como a ausência de Cueva, atitude anti-profissional. E outros dois: Sidão e Bruno. Jogadores médios.
Quanto ao jogo, eu vi o São Paulo bem no primeiro tempo, com boas finalizações. A bola rodou bastante, houve infiltrações, mas o time sentiu muito a falta de um atacante de área. O garoto Brenner, tratado como o novo Gabriel Jesus, não foi nem Ademílson. O time vai melhorar. Precisa melhorar. Mas agora, de forma abrupta, com pressão.
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