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Cueva: São Paulo não pode errar. Nenê é prova de enfraquecimento do clube

Menon

23/01/2018 17h52

Cueva não tem nenhum senso profissional. Ficou claro no retorno das férias, quando uma campanha publicitária o reteve em Lima. E já havia se comportado assim, no ano passado, após a classificação do Peru ao Mundial. Agora, se recusa a viajar porque não aceita a reserva. Bem, eu acho que ele deveria ser titular, mas já que Dorival não acha, ele teria que respeitar.

É evidente que Cueva quer deixar o São Paulo.

E o São Paulo, como deve agir? Com calma. Não é porque ele quer sair que o clube deve aceitar uma oferta que não considere boa. Que o clube negocie com firmeza, porque tem uma carta na manga: a vontade de Cueva em jogar o Mundial. Se ele ficar sem atuar no clube, fica mais difícil ser um dos onze de Gareca.

Então, não há que ter pressa. Não é possível cair novamente na esparrela: "quando o jogador quer sair, ninguém segura".

Quer sair? Saia, mas por um bom dinheiro. Bom dinheiro que permita uma boa contratação. Nada de Jonathan Gómez, é lógico.

O que o São Paulo não deve fazer é embarcar na onda de Nenê. Jogador de 36 anos, sem velocidade, sem intensidade e de comportamento complicado, ao estilo Cueva.

Nenê pode ajudar o São Paulo por um ano? Será? E, mesmo se ajudar, sua vinda será um atestado da maneira coadjuvante como o São Paulo se coloca no mercado atualmente: um clube sem projeto de futuro e contratando jogadores veteranos para ficar por um ano.

Nenê seria bom para a temporada de 2008.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.