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Vitória explicada pelo passado e pelo presente

Menon

27/01/2018 19h09

O Corinthians venceu o São Paulo. Nenhuma surpresa. Tem sido algo constante nos últimos anos. E o fato de ser constante, ajuda a explicar mais uma derrota. O amigo Arnaldo Ribeiro explicou bem, ao lembrar de um jogo de novembro de 2016, há apenas um ano e dois meses. Vejam a ficha da vitória de 4 x 0 do São Paulo sobre o Corinthians.

Vejam a ficha técnica.

SÃO PAULO: Dênis; Buffarini, Maicon, Rodrigo Caio, Mena, Thiago Mendes; João Schmidt, David Neres (Wesley), Cueva, Andres Chaves (Pedro); Kelvin (Luiz Araújo).
Técnico: Ricardo Gomes.

CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Vilson, Balbuena e Uendel (Guilherme Arana); Willians, Marquinhos Gabriel (Rildo), Giovanni Augusto, Rodriguinho, Ángel Romero, Guilherme (Camacho).
Técnico: Oswaldo Oliveira.

O time que venceu, teve apenas um jogador repetido no clássico. Rodrigo Caio. O time que perdeu (e que era melhor na época, apesar da derrota), tem Cássio, Fagner, Balbuena, Rodriguinho e Romero. Cinco.

Há uma estrutura que foi mantida. O São Paulo, não. É um eterno recomeço. São mudanças que não acabam. É sempre um time formado contra um time em formação.

Bem, isto é o passado.

O presente é um Corinthians melhor. E que praticamente começou vencendo. E com facilidade para a dupla Rodriguinho e Jadson entrar pelo meio. O São Paulo, a meu ver, deveria ter apostado no 4-2-3-1, com Petros mais recuado, ao lado de Jucilei. E como mudar isso, se já estava perdendo, logo no começo?

O jogo ficou igual, o São Paulo empatou, mas veio o segundo gol, com Balbuena. Falha da defesa.

No segundo tempo, o São Paulo trocou muitos passes, tentou chegar, mas o Corinthians se fechou praticamente com uma linha de seis homens, com Romero e Clayson bem recuados. Depois, o Corinthians se soltou um pouco. E Dorival apostou em Paulinho e Caíque, bem abertos. Não funcionou. E Carille fez duas substituições defensivas, com Maycon e Romão.

Vitória justa.

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.