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São Paulo se afoga. Paulinho pode ser uma boia

Menon

25/02/2018 19h09

Depois de duas derrotas, um empate em casa. Continua a horrível participação do São Paulo no campeonato paulista. Onze pontos conquistados em nove partidas, aproveitamento de 40%. Há apenas cinco times piores no campeonato. E a Ponte ainda pode ultrapassar o São Paulo. Terminado o jogo, Rodrigo Caio fala em muitas finalizações e a velha desculpa "a bola não entrou".

Pouco há a falar. O treinador não tem ousadia. Entra com Valdivia no lugar de Nenê. Troca Valdivia por Nenê. Troca Diego Souza por Trellez. Não dá oportunidade para os dois jogarem juntos. Em um jogo que poderia ser fácil, entra com Edimar, que não aporta nada ao ataque. Mantém Hudson e Petros revezando-se como meia. Por que não o Shaylon, pelo menos em parte do jogo? A fase final, a hora do sufoco.

O que houve de bom foi a entrada de Paulinho Boia. Ele fez tudo o que Valdivia deveria ter feito: jogar aberto, dar amplitude ao time, deixar o campo maior. Pena que entrou na hora do sufoco o que obrigava que suas jogadas terminassem em cruzamento. Ele pode fazer mais. É uma brisa nesse grupo cansado, burocrático e inerte.

Dorival precisa ousar, precisa pensar fora da caixinha. No Santos, ele chegou a pensar em um esquema com apenas um zagueiro. Não digo que é a solução, porque sei que não há solução compatível com a grandeza do São Paulo. O que se espera, apenas é um brasileiro sem risco de queda. Esperar mais do que isso é impossível. O São Paulo, de Leco, Raí e Dorival é um time médio, como Furacão, Chape, Bahia e Vitória. No más.

Algumas perguntas:

O que Valdivia fez no Galo para chegar ao São Paulo como status de 12º homem?

O que Nenê fez no Vasco para chegar ao São Paulo com status de titular?

Por que Edimar tem status de reserva na lateral?

Por que….(complete a frase)

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.