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Romero foi vítima do "jornalismo" palhaço

Menon

08/03/2018 09h20

Angel Romero é um jogador valoroso, apesar de muitas limitações técnicas. Mas entende de jornalismo, seus limites e sua ética, mais do que o pessoal da 97.

Ele, que já havia se revoltado com uma brincadeira da TV Globo, agora mostrou sua indignação contra frases racistas ditas no programa.

O Paraguai é uma aldeia indígena, com contrabando e tráfico de armas, disseram os radialistas. Qual o problema em ser descendente de indígenas? E contrabando é errado só pra quem vende ou para quem compra também? O mesmo vale para as armas.

O Brasil, junto com Argentina e Uruguai, massacrou o Paraguai naquela maldita guerra de 1865/70. Conde Deu (o corajoso marido da Princesa Isabel) mandou matar até crianças que combatiam pelo facínora Solano López.

Mas, enfim, como explicou Romero, o que tem a ver seu futebol com o seu país? Beckenbauer foi menos gênio porque a Alemanha foi o berço do nazismo?

Romero merece desculpas dos jornalistas que amam e honram sua profissão.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.