Rildo ainda não foi preso?
Fatalidade.
É assim que jogadores de futebol reagem quando ocorre uma fratura em virtude de agressão disfarçada em dividida.
Fatalidade é quando uma criança de Angola perde a perna porque pisou em uma mina abandonada há décadas após o final da guerra de libertação.
Fatalidade é andar pela calçada, distraído, e ser atingido por um piano ou cocô de pombo.
A perna de João Paulo não foi quebrada por fatalidade. Foi fruto de uma ação maldosa, digna de taekwondo.
Eu não mato. Só aperto o gatilho. Quem mata é Deus.
Rildo apertou o gatilho.
Precisa ser punido duramente. O que fica mais difícil porque o soprador de apito optou pelo amarelo.
Só espero que João Paulo recuse uma visita marqueteira no hospital.
Sobre o Autor
Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.
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