Palmeiras e Corinthians enfrentam prepotência de quem odeia futebol
Fico imaginando como seria se houvesse uma grande crise no Brasil e não houvesse mais caixões para enterrar pessoas. E que a solução do problemas ficasse por conta do MP e da PM. Após breve reunião, algum midiático promotor convocaria a imprensa e diria: "a partir de agora, está proibido morrer". Simples, não é?
É assim que agem para tratar dos problemas existentes em jogos de futebol.
Proíbe o pernil.
Proíbe a cerveja.
Proíbe o samba.
Proíbe a bandeira.
Proíbe o sinalizador.
Proíbe dois jogos no mesmo dia.
Proíbe duas torcidas no mesmo jogo.
Proíbe treino aberto.
Proíbe o futebol.
Proíbe o ir e vir em frente o campo do Palmeiras.
Proíbe a festa.
Proíbe o povo.
É muito mais fácil do que trabalhar com inteligência. E com a inteligência. Quantos torcedores estão presos? Quantos estão fichados? Que trabalho é feito?
Ao proibir treinos abertos em locais distantes, a PM e o MP estão abrindo mão de seu trabalho, estão levando a incompetência e o autoritarismo a níveis estratosféricos.
Ao manterem os treinos abertos, Palmeiras e Corinthians estão reafirmando sua condição de canais da expressão popular, seu status de representantes da paixão popular.
Bem vinda, rebelião.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.