Topo

Menon

Roma e Valverde humilham o Barcelona

Menon

10/04/2018 17h55

A Roma conseguiu uma classificação histórica e inesquecível ao derrotar o Barcelona por 3 x 0. Fruto de sua qualidade técnica, de seu caráter e de sua postura aguerrida, mas também por conta da inércia de Ernesto Valverde, que assistiu a derrocada no banco, sem esboçar reação, a não ser no final, quando o desespero tomou conta da tática e da técnica.

A pressão começou desde o início e o primeiro gol veio após lindo passe de De Rossi para Dzeko. Umtiti falhou. E continuou a pressão. O Barcelona não conseguia jogar. Semedo, além de não apoiar, marcava muito mal. Sergi Roberto e Jordi Alba não avançavam. E o Barcelona não tinha saída. Ficava preso em seu campo. Não havia conexão para Suárez e Messi.

O Barcelona sofreu o segundo, após pênalti de Piqué em Dzeko. De Rossi marcou. O Barça tentou atacar e o que se viu foi Messi levar um amarelo após perder uma bola dominada. Precisou matar um contra-ataque. Só a Roma jogava. O Barça vivia de chute de Ter Stegen para Suárez. Pobreza.

E então, o treinador Eusebio di Francesco fez duas substituições ofensivas, com El Shaarawi e Under. E Valverde? Nada. Um fazia de tudo para marcar o terceiro, o outro era um inerte. E quando mudou, tirou Iniesta, que tentava segurar o jogo para colocar André Gomes, que se mostrou inútil em campo. Ele poderia ter posto Paulinho, para dar força na marcação e ajudar na transição ee Dembelé, para abrir o campo. Desde o primeiro tempo.

Dois minutos depois da saída de Iniesta, Semedo falhou e Manolas teve seu momento de glória. Só então, Valverde se mexeu. Colocou Dembelé e Alcacer e mandou Piqué se virar como centroavante. Desespero total nos últimos dez minutos. Manolas salvou dois cruzamentos rasteiros e Dembelé teve uma chance que não concretizou. Se tivesse marcado, seria injusto.

Alisson foi pouco acionado e mostrou tranquilidade.

Messi ficou devendo muito.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.