Topo

Menon

Aguirre apostou em time sonolento.

Menon

22/04/2018 18h06

O São Paulo foi um time sonolento em Fortaleza e não pode reclamar do zero a zero. Talvez seja até o caso de comemorar. E foi sonolento porque foi escalado para ser sonolento. Aguirre escalou Militão e Edimar. Ou seja, pouco aporte ofensivo. Escalou Liziero Hudson e Petros. Ou seja, pouco aporte ofensivo. E escalou Trellezzzzzz. Ou seja, nenhuma participação ofensiva ou defensiva. Não finaliza e não segura a bola. Além deles, Cueva e Everton. Um que estreia e outro que não está bem.

Com um time assim, o que se pode esperar. Pouco. E o São Paulo deu nada.

Para o segundo tempo, colocou Nenê em lugar de Trellezzzzzz. E Regia no lugar de Liziero. O time passou a ter um 4-6-0, com Regis de um lado, Everton de outro, Cueva e Nenê por dentro. Depois, entrou Valdivia em lugar de Everton. E Cueva ficou novamente pela esquerda. O time até ganhou toque de bola, mas cruzar para quem? Valdiva, Cueva, Nenê?

Ar Bo Le Da. Ar Bo Le Da.

Aos 37 minutos, a torcida presente no estádio passou a louvar o equatoriano. Não por um gol, mas por um belo desarme, evitando contra-ataque de Menezes. Aos 40,Arboleda errou no ataque e quase o Ceará marcou. Foi a senha para dez minutos de pressão que o São Paulo conseguiu segurar, apesar da contusão de Rodrigo Caio.

Rodízio não é ruim, até acho necessário, mas os jogadores escalados precisam ter capacidade técnica para implementar algumas milenares situações de jogo. Rapidez pelos lados, por exemplo. Aguirre precisa estar atento.

O outro problema é mais grave.

Trellez é ruim.

Diego Souza não é da posição.

Brenner é muito novo e está sentindo.

Os crentes e fieis que rezem para São Gonzalo Carneiro

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.