Andrés e a entrevista pavorosa, uma pá de cal no futebol
De onde nada se espera…é que nada vem mesmo. No dia em que Marco Polo del Nero foi banido do futebol, confirmando que o futebol brasileiro é dirigido de forma corrupta há 60 anos, desde a ascensão de João Havelange, Andrés Sanchez deu uma entrevista pavorosa, uma pá de cal em quem tem esperança de algo mudar no futebol brasileiro.
Ficou o tempo todo falando sobre o Palmeiras. E tentando criar cizânia no rival.
Disse que o futebol do Palmeiras é mau administrado. Que Ricardo Goulart foi sondado para ganhar R$ 1,5 milhão por mês e mais R$ 50 mil por jogo e que Guerrero recebeu oferta de R$ 1 milhão por mês e mais R$ 100 mil por jogo e que Dudu, a quem enche de elogios, ganha metade não sei de quem.
Falou que isto é uma maneira errada de gerenciar futebol. Gastar muito. E, em seguida, disse que vai atrás de Gil apenas para atrapalhar uma negociação palmeirense. E garantiu que não precisa de zagueiro. Ora, se não precisa, vai fazer uma oferta só para atrapalhar. Esta é uma maneira correta de administrar o clube.
Uma explicação aos leitores. Em entrevistas coletivas, o repórter não tem direito à réplica. Se você perguntar sobre o estádio e ele responder sobre o preço da acerola, fica por aí mesmo.
Talvez por isso ele não tenha respondido, ou talvez nem lhe tenha sido perguntado, duas coisas.
Por que ele não conseguiu vender os naming rights do Corinthians? O estádio tem quase cinco anos e não tem nome que garanta dinheiro. E Andrés era o responsável pela venda.
Como ele vai pagar a dívida da construção? De onde virá o dinheiro? Em quanto tempo tudo será pago?
Falar mal do Palmeiras é fácil. Responder por suas responsabilidades é difícil.
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