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Daronco no clássico é motivo de preocupação

Menon

08/05/2018 16h13

Os clássicos entre Palmeiras x Corinthians tem sido palco de muita discussão envolvendo arbitragem. Desde Thiago Peixoto que expulsou Gabriel, de forma totalmente equivocada, até Marcelo Aparecido de Souza voltando atrás na marcação de um pênalti de Ralf em Dudu. Para muita gente, inclusive para mim, decisão tomada com interferência externa. O Palmeiras tentou provar a interferência e rompeu com a Federação Paulista.

É um clássico em que os 22 jogadores em campo, os reservas no banco, os dirigentes e os torcedores têm certeza que serão "roubados" pela arbitragem. Foi o que disse Jaílson, após ser expulso em um clássico em Itaquera. "Aqui, ninguém ganha deles. Posso ser punido, mas digo que fomos roubados". O Corinthians venceu por 2 x 0 e o árbitro Raphael Clauss foi muito criticado.

Muita glicerina no clássico. Muita. E o Coronel Marinho coloca gasolina no fogo, escalando Anderson Daronco. Em 2017, Gabriel tinha um cartão amarelo e voltou ao campo, após atendimento medico, sem receber autorização da arbitragem. Seria caso de segundo amarelo. Os palmeirenses reclamam também de impedimento não marcado em gol de Romero.

Precisa ser o Daronco?

Não tem outro?

Alguém que não esteja marcado por palmeirenses ou corintianos?

Não é o caso de punir Daronco ou Raphael Claus por polêmicas recentes. Se Marcos Marinho acha que acertaram, então por que deixá-los de fora? Tudo bem, é um bom argumento, mas o importante, no caso, é usar de cautela. Cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém, diziam vó Stela e vó Geni.

Mas o responsável pela arbitragem é alguém que nunca apitou um jogo. Chegou ao futebol via seu trabalho de comandar a PM em dias de jogos no Morumbi ou Pacaembu.

Gosta de confronto?

É o que parece.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.