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Fortaleza e Rogério Ceni brilham na Série B

Menon

18/05/2018 23h56

Rogério Ceni está fazendo um trabalho muito bom na Série B do Brasileiro, após receber muitas críticas durante o campeonato cearense, quando o time ficou em segundo lugar e sofreu três derrotas para o Ceará, vencendo apenas um clássico. Se algum torcedor pediu a demissão do treinador, está bem arrependido. Ou deveria estar.

Com a vitória por 3 x 1 sobre o Figueirense, em Florianópolis, o Fortaleza chegou a 16 pontos em seis rodadas, com cinco vitórias e um empate, praticamente 90% de aproveitamento. São 14 gols marcados e quatro sofridos. O time pode ser alcançado pelo Vila Nova, em caso de vitória sobre o Oeste, fora de casa.

Os dois próximos jogos do Fortaleza serão em casa, contra Criciúma e Sampaio Correa, que estão na zona de rebaixamento.

O Fortaleza joga sempre em um 4-3-3, com Edinho e Osvaldo abertos e Gustagol no meio da área. Agora, com a saída de Osvaldo, que foi para a Tailândia, o time pode mudar um pouco de postura. O lugar foi ocupado por Marlon, que não tem tanta velocidade para ir ao fundo e que joga mais pela meia. Por ele, que estava no Sampaio, o Fortaleza pagou a multa rescisória, em torno de R$ 200 mil.

Contra o Goiás, na quinta rodada, o Fortaleza cruzou 32 vezes e os dois primeiros gols saíram de cabeça. Contra o Figueirense, com mais bola trabalhada, o time conseguiu 20 finalizações. A bem da verdade, Ceni recebeu uma ajudazinha de Denis, seu eterno reserva, que falhou em dois gols.

As discussões nos bares de Fortaleza devem estar animada. O pessoal do Ceará chamando o Fortaleza de time de segunda divisão e os do Fortaleza dizendo que no ano que vem estarão em posição contrária, porque o Ceará está mal na Série A. Bom mesmo, para o estado, seria se os dois se encontrassem na elite do futebol brasileiro.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.