Deixa o Borja trabalhar...
O Palmeiras fez um primeiro tempo espetacular. Domínio total, velocidade, jogo pelos lados, chegada pelo meio, Felipe Melo segurando tudo atrás. Decidiu o jogo. E, como é normal, diminuiu o ritmo no segundo. Até o final, quando o quarto gol voltou a ser uma possibilidade concreta. William, que tem muito crédito, errou como nem a querida Vó Stela erraria.
Muito boa a presença de Borja. No primeiro gol, recebeu passe de Keno, ganhou do rival, foi no fundo e cruzou para William. E no terceiro, as funções se inverteram. Ele voltou a ser flecha. Buscou o espaço vazio, recebeu passe perfeito de Lucas Lima e fez o que um centroavante de responsa faz. Meteu pra dentro.
Borja chegou ao Palmeiras carregando uma fama que não correspondia ao seu futebol. O Atlético Nacional havia vendido Copete para o Santos e foi buscá-lo no pequeno Cortuluá, onde tinha 22 gols em 25 jogos. Chegou em meio à Libertadores e foi fatal. Fundamental para o título. Tem 17 gols em 27 jogos. Números muito superiores aos do início da carreira.
Esperava-se uma torrente de gols. Não veio. Houve problema de adaptação, mas o mais importante é que Borja não é o que o torcedor esperava. Não é Evair. Mas é muito útil. É caneleiro, sim. Erra muitas vezes. Mas faz gols com facilidade. Borja é o homem do último toque. É o que se pode esperar dele. Um gol a cada dois jogos. Seria maravilhoso.
Deixem que faça o que sabe fazer. E na quantidade que se pode esperar. O antigo titular é muito melhor, mas já está no Manchester City. Que Borja receba um pouco de paciência para construir sua história no clube. Caneleiro, pero cumplidor.
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