Topo

Menon

Vinícius, pai do contra-ataque, amor de verão

Menon

27/05/2018 10h49

Criou-se uma espécie de consenso no futebol brasileiro. Só há vida no jogo controlado. Só há vitória quando se tem posse de bola. Os três pontos virãocom o maior número de passes trocados.

Aliás, nem precisa ganhar o jogo. Preenchendo estes requisitos, ganha-se o selo da modernidade. Mais importante do que vencer.

Pois há futebol de transição, sim. Futebol bem jogado. Futebol vencedor. Não vejo nada de errado em jogar atrás. Desde que haja contra-ataque.

Desde que haja, por exemplo, Vinícius Jr. O Galo dominava e ele escapou. Transformou o garoto Émerson ele algo tão inútil como um segundo apêndice e deu para Everton Ribeiro o gol que até a vó Stela faria.

Vinícius joga muito. Pena que vai durar tão pouco com um fugaz amor de verão.

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.