Fim do tênis. E a mística corintiana em xeque
Podem chamar de baderneiro, marginal etc, para mim ele é apenas um apaixonado. Capaz de perder um tênis (o único?) em solidariedade a Romero, abalroado por Gabinãogol.
Solidariedade ao ídolo. Como se fosse acertar!!! São pessoas assim que mantém acesa da paixão ou pessoas assim são reflexo da paixão chamada futebol?
O lançamento do tênis, além da paixão, significa também um desalento. A sensação de ver que há algo errado, alguma coisa diferente no ar.
É a ausência da mística. O ótimo trabalho de Carille, além de títulos, deu à torcida uma sensação de infabilidade. A coisa está ruim? Não interessa, a qualquer momento virá o gol salvador. De Jô.
Quando o Corinthians marcava primeiro, a sensação de vitória se se cristalizava em certeza.
É legal, para o ego do torcedor, falar em mística, camisa etc. Acreditar que tudo continuaria assim, independentemente de quem veste a camisa. Ou de quem dirige o time.
O choque de realidade faz com que tênis sejam arremessados ao gramado.
Vamos lembrar de três lances. O gol do Santos, com Vitor Ferraz chegando por trás, sem marcação, após a bola passar pela área corintiana sem ser interrompida.
E os dois gols perdidos por Gabinãogol? No primeiro, Valter permitiu que ela passasse pela área, como um periquito, lindo para ser apreciado e não para ser enxotado.
E a tabela entre Sasha e Gabinãogol, entrando na área, como faca quente na manteiga?
Três erros que não aconteceriam com Cássio, Fagner, Pablo e Arana.
Não basta ter camisa. Precisa ter jogador.
E tentar mudar o jogo com Sheik? É Kazim, levando amarelo no banco?
O jogo foi bom. Citemos a bela definição de Roger, o bom jogo de Rodrygo e Bruno Henrique, voltando a jogar bola.
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