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Kriptonita de Messi e incompetência de Sampaoli

Menon

16/06/2018 12h12

Jorge Sampaoli é considerado gênio por muita gente. Seu trabalho no Chile é bom, mas pela Argentina é fraquíssimo. Assumiu em momento ruim, é fato, mas se enredou em um cipoal de fórmulas e tentativas. Nada deu certo. Chegou a jogar com Benedetto e terminou salvo por Messi, que fez três gols no Equador.

Estava desenhada a única opção correta. Montar um time forte na defesa e apostar no gênio. Como Sabella havia feito há quatro anos. E ele continuou testando. Um dos testes foi Caballero no gol. Perdeu por 6 x 1 da Espanha. E tome mudanças. E chega a Copa.

E lá está Caballero no gol, dando um passe para o islandês marcar o empate. E la está Rojo na zaga, jogando o que sabe, pouco. E lá está uma dupla de volantes, Mascherano e Biglia, que marcou mal e não apoiou. Sampaoli convocou Masche como zagueiro e o escalou como volante. E Biglia nem iria ser chamado.

E tome uma seleção com jogadas de lado de campo. Tentando furar o muro islandês, uma geleira Perito Moreno, pelo meio, com toquezinhos. E tome o desespero. Pra que Dybala, se eu tenho Higuain. Como não é final, quem sabe ele acerta?

E o jeito é torcer por Messi.

Melhor seria torcer por Francisco.

E tem Messi com sua kriptonita. A camisa da seleção o pressiona muito. Muito.

Na seleção, ele é apenas o garoto de Rosario que sempre sonhou em defender seu país, que recusou a cidadania espanhola. Sempre. Não se concretiza como gênio.

Messi já joga mais que Maradona.

Mas, com Maradona, não tinha essa patacoada, não.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.