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Menon

Celeste terrestre. 100% burocrática

Menon

20/06/2018 14h25

O Uruguai ganhou a segunda partida seguida em uma Copa, o que não ocorria desde 1954.

Classificou-se para a segunda fase, com uma rodada de antecipação.

Sua defesa está invicta.

É…. é só.

O time não está bem. Tem uma dupla de zaga ótima e uma dupla de ataque espetacular. E como a bola chega de um lado ao outro do campo?

Aí é que o cerdo torce la colita.

Pelo lado direito, não vai. Guillermo Varela é tímido no ataque, Maxi Pereira deixa saudades.

Pela esquerda, o destro Cáceres pouco apoia. E Tabarez já utilizou Arrascaeta, Cebolla e Laxalt. Nada de extraordinário.

No meio, jogaram Vecino, Betancourt, Torreira e Sánchez. Também não houve fluência de jogo.

O Uruguai vive um período de transição. Deixou o estilo bruto e tosco de Arévalo Rios e Russo Pérez e não chegou a nenhum lugar.

Venceu com um gol de zagueiro, na boa e velha bola parada. É com uma falha incrível do goleiro saudita.

De bom, houve dois recordes. Suárez tornou-se o primeiro uruguaio a marcar em três Mundiais seguidos. E Muslera completou 13 paridas em Copas, igualando o lendário Ladislao Mazurkiewicz, da Copa de 70.

Bom para eles, nada significa para a Celeste, que não consegue voar.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.