Celeste terrestre. 100% burocrática
O Uruguai ganhou a segunda partida seguida em uma Copa, o que não ocorria desde 1954.
Classificou-se para a segunda fase, com uma rodada de antecipação.
Sua defesa está invicta.
É…. é só.
O time não está bem. Tem uma dupla de zaga ótima e uma dupla de ataque espetacular. E como a bola chega de um lado ao outro do campo?
Aí é que o cerdo torce la colita.
Pelo lado direito, não vai. Guillermo Varela é tímido no ataque, Maxi Pereira deixa saudades.
Pela esquerda, o destro Cáceres pouco apoia. E Tabarez já utilizou Arrascaeta, Cebolla e Laxalt. Nada de extraordinário.
No meio, jogaram Vecino, Betancourt, Torreira e Sánchez. Também não houve fluência de jogo.
O Uruguai vive um período de transição. Deixou o estilo bruto e tosco de Arévalo Rios e Russo Pérez e não chegou a nenhum lugar.
Venceu com um gol de zagueiro, na boa e velha bola parada. É com uma falha incrível do goleiro saudita.
De bom, houve dois recordes. Suárez tornou-se o primeiro uruguaio a marcar em três Mundiais seguidos. E Muslera completou 13 paridas em Copas, igualando o lendário Ladislao Mazurkiewicz, da Copa de 70.
Bom para eles, nada significa para a Celeste, que não consegue voar.
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