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Sampaoli é o grande culpado. Messi, o segundo

Menon

21/06/2018 16h59

Jorge Sampaoli assumiu a seleção argentina em junho do ano passado. Tinha a missão de montar um time que se classificasse para o Mundial.

A seleção está na Copa, mas não é um time. É um bando. Não há organização alguma. Imagino o português Carlos Queiroz, treinador do Irã à frente da Argentina. Seria um time forte, coeso, proti para ver Messi brilhar. Como foi com Sabella em 2014.

Nada disso. Ele fez várias mudanças durante as Eliminatórias, acabou pendurado em Benedetto e foi salvo por Messi, no Equador.

Com a vaga garantida, tinha tempo para criar um time seguro. Perdeu de quatro da Nigéria e de seis da Espanha. Os sinais estavam dados. E, nada.

No primeiro jogo, apenas um empate contra a Islândia. Não jogou mal, mas veio apenas um ponto.

Então, Sampaoli muda tudo. Coloca o "seu esquema".  E leva um baile tático. Um time contra um bando.

E com um goleiro ridículo. Caballero praticamente não joga na Inglaterra. Com a saída de Romero, ele assumiu e Armani, o grande goleiro argentino da atualidade, fica no banco.

E Messi? Se não lhe deram um time, caberia a ele tirar algo da cartola. Nada fez. Perdeu um pênalti. Precisava dar muito mais.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.