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Foot, uma festa no Museu do Futebol

Menon

22/06/2018 17h19

Amigos, recebi um convite do grande Antoine Morel para o seu novo empreendimento. É tão bom que eu publiquei o release. Vamos lá

Comprar uma camiseta estampada com o clássico gol de Carlos Alberto Torres na Copa de 1970, olhar de perto uma camiseta que Maradona usou ou trocar um pôster autografado por ingressos raros? Tudo isso poderá́ ser feito em um só́ um lugar. A Foot, primeira feira colaborativa de produtos e colecionismo do futebol, acontecerá no dia 23 de junho, das 10h às 17h, na área externa do Museu do Futebol, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. A entrada é gratuita.

O objetivo da feira é promover a memória do futebol, possibilitando o acesso a artigos com design autoral e brasileiro e encurtando o espaço entre a oferta e a procura por itens colecionáveis raros.

A organização espera mais de 30 expositores, que irão vender, expor e trocar camisetas, fotografias, pôsteres, botões, canecas, publicações, latas, tabelas, bolas, entre outros produtos. São marcas e colecionadores que integram o mercado brasileiro de memorabília do futebol. "Nos últimos anos, vimos o surgimento de marcas de produtos ligados à memória do futebol e, paralelamente, cresceu exponencialmente o número de colecionadores de diversos artigos do esporte. Mas esses grupos ainda não estão completamente integrados. A Foot surge, portanto, com o papel de fortalecer e articular esse mercado de memorabília brasileira do futebol", explica Antoine Morel, curador da feira.

Segundo reportagem da revista "Forbes", existem mais de 67 milhões de pessoas impactadas mundialmente pelo mercado de memorabília esportiva. Além disso, a CNC (Câmara Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) estima que o varejo brasileiro tenha faturamento de R$ 1,51 bilhão neste ano apenas com itens relacionados à Copa da Rússia.

O Museu do Futebol é uma iniciativa do Governo e da Prefeitura de São Paulo, com concepção e realização da Fundação Roberto Marinho. Pertence à rede de museus da Secretaria de Estado da Cultura e é gerido pelo IDBrasil Cultura, Educação e Esporte, Organização Social de Cultura. O museu conta com patrocínio máster da Motorola e patrocínio do Grupo Globo, e seu Programa Educativo conta com o patrocínio do Pontofrio/Fundação Via Varejo, todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Atrações paralelas

A cultura do futebol não é só́ para amantes do jogo. Desde as brincadeiras como futebol de botão e álbum de figurinhas até questões sociais, raciais e de gênero, o futebol influencia a todos. Na Feira Foot, além dos diversos expositores, haverá́ uma programação paralela que abordará tanto as questões lúdicas – com mesas de futebol de botão para o público visitante – quanto a memória do esporte. Veja algumas das atrações:

– 10h: Memória do futebol é coisa de mulher! Papo com Roberta Nina Cardoso, do Dibradoras; Analu Tomé, integrante do Movimento Toda Poderosa Corinthiana. As mulheres são desafiadas o tempo todo a demonstrar seus conhecimentos sobre futebol por meio da memória. Ao mesmo tempo, quando crianças, não são incentivadas a ir ao estádio, a torcer por um time, e, principalmente, a jogar bola. O papo vai girar em torno dessa e de outras questões sobre a presença feminina no esporte, no campo, na arquibancada, na frente da TV, onde ela quiser.

– 12h: Bate-papo sobre racismo na Copa, com Moisés da Rocha, radialista e apresentador do programa O Samba Pede Passagem, e o jornalista Fabio Mendes, autor do livro recém-lançado Campeões da Raça – Os Heróis Negros da Copa de 1958, que conta como os atletas negros e mestiços da seleção brasileira de 1958 driblaram o racismo para ajudar o Brasil a conquistar, pela primeira vez, o título mundial de futebol.

– 14h Publicações sobre futebol: como será́ o futuro delas? Bate-papo coordenado por Fernando Martinho, editor da Corner, revista brasileira que aborda os aspectos culturais do futebol.

– Exposição "A Primeira Estrela: o Brasil na Copa de 1958". A mostra temporária do Museu do Futebol usa o primeiro título mundial conquistado pela seleção brasileira para falar sobre o contexto econômico, social e cultural do planeta e tenta mapear, 60 anos depois, os principais efeitos da seleção que apresentou ao mundo a dupla Pelé e Garrincha.

Colecionismo: itens raros e inusitados

 

Entre os colecionadores, destaque para o ingresso da última partida de Pelé da seleção, para uma bola autografada por Zico, a camiseta que Beletti usou na final da Liga dos Campeões em 2006 e uma camiseta de Maradona na seleção argentina. Além disso, uma série de ingressos das Copas antigas, uma coleção de camisas só́ com seleções não filiadas à Fifa, como a do Vaticano, além de tabelas de todas as Copas desde 1970 até hoje e de diversos campeonatos profissionais em todo o mundo.

Exemplos de produtos à venda

– Camiseta do Afonsinho: a marca de camisetas Camisa 14 vai lançar na Feira Foot uma peça dedicada ao jogador Afonsinho. O ex-craque do Botafogo teve papel decisivo na luta pelo passe livre.

– Camiseta da QuatroLinhas com o desenho do gol de Carlos Alberto Torres após passe de Pelé na Copa de 1970

– O Studio Marrom terá́ pôsteres de seleções que marcaram época na década de 1990.

– A Use Titular vai levar uma linha de camisetas homenageando cada conquista brasileira no mundial.

– A De Classe vai levar quadros que representam e homenageiam graficamente grandes cenas do futebol brasileiro

– A Atrox venderá camisas de times internacionais desde os anos 1990.

SERVIÇO

 

1ª edição da Feira Foot

Data: 23/06 (sábado)

Horário: Das 10h às 17h

Local: Área externa do Museu do Futebol

Entrada gratuita

https://www.facebook.com/feirafoot/

https://www.instagram.com/feirafoot/

 

MUSEU DO FUTEBOL

Praça Charles Miller, S/N São Paulo, SP

Funcionamento:

Terça a domingo, 09h às 18h

Ingressos: R$ 12 | Meia-entrada: R$ 6 | Entrada gratuita às terças-feiras.

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.