Seleção detesta jornalismo
A seleção brasileira detesta jornalismo. Não é de hoje. De há muito, acreditam que tudo é igual, que todos, jornalistas e jogadores, precisam estar juntos, dar as mãos, caminhar na mesma direção. Prá frente, Brasil!!!
O novo exemplo vem de Daniel Alves. Ele criticou a cobertura da Globo, falando em pessimismo e pedindo energia positiva.
Ora, quer energia positiva, procure um guru indiano, alguém especializado em florais ou orações.
Para Daniel Alves, o pachequismo de Galvão é insuficiente. Ele é exigente. Só aceita de Leifert pra cima.
Antes, foi Paulinho, muito agressivo. E, antes ainda, foi Neymar acionando sua milícia virtual contra Galvão.
E Tite coloca na mesa uma lei criada por ele, definindo para quem as perguntas devem ser direcionadas…
Felipão, em 2014, reuniu alguns jornalistas, propondo uma espécie de pacto contra a FIFA e os jornalistas estrangeiros que estariam querendo derrotar o Brasil. Para ele, seria errado dizer que aquela ridícula queda de Fred não foi pênalti.
Eles não sabem que há duas opções para um jornalista: desconfiar de tudo ou ser assessor de imprensa.
Quem não é pago pela CBF e faz assessoria de imprensa é a turma seduzida pela leifertização do jornalismo.
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