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Menon

Seis motivos para a derrota

Menon

06/07/2018 17h26

Amigos, eu já disse algumas vezes e repito: todo treinador, todo, entende mais de futebol do que eu. Mesmo assim, eu tenho direito a colocar minha opinião sobre a obra feita. Falar depois sobre os erros. Poderia falar antes, mas nem vi tantos erros assim. Honestamente, eu também escalaria Fernandinho, também escalaria Marcelo… Mas, com o leite derramado, é possível, sim, apontar o que deu errado no jogo.

PRIMEIRO – Martinez foi muito bem

A Bélgica foi muito bem antes do jogo. O treinador viu tudo o que havia dado errado contra o Japão, abandonou a linha de três e fortaleceu o meio do campo. Tite não reagiu a tempo.

SEGUNDO – Falência no meio

Diante de um meio campo-fortalecido do rival, o Brasil mostrou muitas falências no setor. Fernandinho e Paulinho fizeram uma partida horrível, sem pegada, sem força, sem recuperação. E Marcelo foi muito mal no primeiro tempo. Tudo isso foi visto no segundo gol da Bélgica.

TERCEIRO – Convocação problemática

O jogo escancarou problemas na convocação. Casemiro fez uma falta incrível e não há, no elenco, jogadores com suas características. O que Taison foi fazer na Rússia? Onde estava Artur? Além disso, houve muitas contusões. Fred não jogou. Deveria ter ido?

QUARTO – Tite sem reação

Tite demorou a reagir. A Bélgica dominava o meio-campo e…nada. Depois, com dois gols atrás, não se podia mexer mais na defesa, era preciso ir ao ataque. Sorte que Miranda acabou com Lukaku, a tentativa de contra-ataque.

CINCO – O craque não foi craque.

Neymar imitou Cristiano e Messi e não foi decisivo quando se precisava ser. E fez uma Copa média, nada mais do que isso. Se ele quer ser o melhor do mundo, precisa salvar o time dos desastres.

SEIS – Sem decisão.

O Brasil termina a Copa com um goleiro que não faz nenhuma defesa salvadora. E com um centroavante que não fez nenhum gol.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.