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Liberté. Égalité. Fraternité. França unida não foi vencida

Menon

15/07/2018 14h17

A França é campeã do mundo, colocando em prática os clichês que treinadores brasileiros adoram repetir: 1) se o coletivo funcionar, vai aparecer o individual e 2) nenhum de nós é mais forte que todos nós juntos.

Bobagens de autoajuda.

A verdade é que Deschamps montou um time compacto e eficiente. Teve alguns apagoês como levar três gols da desorganizada Argentina, mas, em geral não sofreu.

Teve um caminhar muito melhor que a Croácia, que precisou de prorrogação para eliminar Dinamarca, Rússia e Inglaterra, enquanto a França vencia Argentina, Uruguai e Bélgica.

O primeiro gol saiu de um erro de Pitanga, que caiu no conto de Griezmann. Depois, o gol de Perisic, que fez grande Copa. E o gol de Griezmann, com o VAR confirmando um pênalti imbecil, fruto de uma determinação imbecil da FIFA.

Com 2 x 1 contra, a Croácia passou a atacar ainda é a França teve o grande mérito de reagir.

E apareceram as individualidades. Pogba, melhor jogador jovem do Mundial Sub-20 2013, melhor jogador jovem da Copa-14, coroou seu bom Mundial para ótimo passe para Mbappé e para a conclusão da jogada, de canhota.

Mbappé fez o quarto e Lloris, com sua irresponsabilidade, deu nova vida à Croácia.

E deu França. Igualité. Fraternité. Em campo, com um time unido e lutador.

Liberté para os craques.

E que a miscigenação da sociedade francesa não se restrinja à seleção nacional. E que descendentes de africanos não precisem jogar bola para se sentirem aceitos. E respeitados.

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.