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Lucas Lima, vítima da introlerância no bom clássico

Menon

19/07/2018 22h23

Desde o apito inicial, Lucas Lima foi vaiado a cada toque na bola. Será sempre assim, a cada novo encontro com a torcida santista.

Aos seis minutos, recebeu sozinho na área, fez o giro e marcou. Foi comemorar junto a torcida santista e levou amarelo.

Por que não comemorou com a própria torcida?

Porque ela estava em casa. Os luminares do MP não permitem duas torcidas no mesmo estádio.

E o que ele fez na comemoração?

Mostrou o seu nome na camisa.

Não ofendeu, não mostrou o dedo, não agrediu?

Não.

Não cometeu o crime de colocar a mão no ouvido? Gesto que o Coronel Marinho considera provocação? a

Não.

É o futebol paulista. Uma torcida só. Torcida que precisa torcer como uma freira, sem sinalizador, sem samba. E com jogadores que precisam decorar uma cartilha sobre maneira correta de torcer.

O jogo foi bom. Aberto. Os dois times em busca da vitória. O Palmeiras foi bem melhor. Hyoran perdeu o segundo gol, que definiria a parada.

Gustavo Henrique salvou, como zagueiro e empatou, como centroavante.

O Santos se entusiasmou e buscou a virada. Mas foi o Palmeiras quem teve, nos acréscimos, as duas maiores chances para virar. Vanderlei e a trave impediram.

Se fizesse os dois gols, talvez levasse dois amarelos.

 

 

 

 

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.