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Cuca ajudaria mais se pudesse jogar. Cruzeiro deu grande passo

Menon

01/08/2018 21h23

Cuca foi um bom meia. Vibrante, com boa técnica, foi muito útil ao Palmeiras pré-Parmalat. Não era craque, mas era bom. Se houvesse uma máquina do tempo que pudesse transportar aquele Cuca dos anos 90 para agora, ele poderia ajudar o Santos mais do que o professor Cuca, treinador que estreou contra o Cruzeiro.

Não é possível um time ter organização e criatividade pelo meio, se os jogadores são Pituca, Alisson e Renato. E os reservas são Vecchio, Cittadini ou Jean Motta. Jair Ventura sofreu. Cuca vai sofrer.

Se não dá pelo meio, Cuca tentou pelos lados do campo, com Bruno Henrique na esquerda e Rodrygo na direita. O treinador chegou a fortalecer a opção, com a entrada de Daniel Guedes em lugar de Renato.

Houve pressão santista contra o Cruzeiro que se defendia muito bem, com o Monstro Dedé – como joga bola – e que se mostrava muito satisfeito com o resultado.

E o que era ruim para o Santos, ficou ótimo para o Cruzeiro. Raniel entrou em lugar de Barcos e, muito mal marcado pelo zagueiro, fez o giro e anotou o único gol do jogo.

Foi um grande passo para o Cruzeiro. Praticamente definiu a vaga, mesmo porque os reforços Bryan Ruiz, Derlis Gonzales e Carlos Sanches não foram inscritos para a Copa do Brasil.

Com os três reforços, Cuca poderá montar um Santos melhor do que esse. Tão ruim que sente falta até do Cuca dos anos 90, que foi bom, mas nunca foi ótimo.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.