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Felipão se compara a Mandela e alfineta Tite

Menon

03/08/2018 15h56

Felipão está de volta. Com a personalidade forte, respondeu a tudo que lhe foi perguntado. Sem nenhuma crítica aos colegas, entendam bem, senti falta de perguntas específicas sobre a arrumação do time.

Felipão tentou sepultar de vez o 7 x 1. E, novamente, falou que todo mundo tem um dia ruim e que é importante seguir a vida. Tudo bem, mas não foi apenas um dia ruim. Foi um trabalho péssimo, do início ao fim, com Família Scolari, apelo a jornalistas por unidade contra os estrangeiros, empates com Chile e México…

A meu ver, também supervalorizou seu trabalho no Grêmio, quando chegou a deixar o banco de reservas durante uma partida.

E ele foi muito correto ao lembrar que é o último campeão e que não é o último derrotado. Concordo totalmente. O trabalho de Tite foi ruim e não é questionado. O 7 x 1 de Scolari esconde o baile tático sofrido contra a Bélgica.

Por fim, Felipão se comparou a Mandela. Uma afronta, vindo de quem já externou simpatia por Pinochet.

Felipão não precisa se comparar a Mandela.

Mandela não merece ser comparado a Felipão.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.