Topo

Menon

Borjão da Massa classifica o Palmeiras e espera o Corinthians

Menon

10/08/2018 12h52

Por motivo de Cabo Daciolo, não vi o jogo do Palmeiras. Sei que é errado, mas é difícil combater um vício tão arraigado. A coisa vem desde 1989 e eu continuo na luta para ficar limpo. Mas, a cada quatro anos, caio em tentação. E o pior foi que no final fiquei com medo de dormir. E, se ao acordar, eu fosse surpreendido com a inclusão do Brasil na Ursal (União das Repúblicas Socialistas da América Latina)?

Bem, se ela existisse, o Borja não teria chances em uma hipotética seleção nacional da Pátria Grande. Na própria Colômbia, tem atacante melhor do que ele. Mas no Palmeiras, sem dúvidas Borja deve ser o titular. Desde que o treinador opte por jogar com um centroavante, como é o caso de Felipão. Borja é o tipo de jogador que deve ser analisado pelos gols que faz. Marcou, está aprovado. Não marcou, é preciso ver a causa. Se a bola chegou, culpa dele. Se não chegou, que se busque as causas. Nada de ficar cobrando recomposição, ajuda, passes perfeitos. Borja é gol.

E ele meteu logo dois espetos no Cerro Porteño, O Palmeiras está classificado, a não ser que algum tsunami ocorra. Pensando com lógica, a vaga  está garantida e é hora de a cidade pensar e se agitar para dois jogos espetaculares. Epa, mas o Corinthians ainda não se classificou. Ainda não se desgrudou do Colo Colo (isso foi um trocadilho infame) e precisa reverter a derrota de 1 x 0 do primeiro jogo, quando Gabriel não achou o Mago.

Se conseguir, será muito interessante ver o duelo entre Borja, o verdadeiro nove, e Romero, o falso nove. Dois jogadores que até poderiam estar juntos em algum clube da América do Sul ou em ligas menores da Europa ou até, quem sabe, em times menores das grandes ligas da Europa. Só não estariam juntos no time titular da Ursal.

Bem, termino por aqui. Pedi algumas horas de folga para o Jorge Correa e vou preparar meu bunker. Quero me proteger. Vai que a previsão do Cabo Daciolo se concretize, em nome de Jesus, e eu não quero fazer parte da Pátria Grande. Estou estocando comida e ampliando minha lista no spotfy. Antes que seja proibido por algum sanguinário ditador, como disse o outro candidato, um cheio de botox, com cara de Fábio Júnior mais velho.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.