Bahia, campeão da dignidade
Não é só futebol.
Ainda bem. Há muitos exemplos mostrando a solidariedade acima da competição. O amor superando o ódio.
O Bahia tem dado um grande exemplo com o programa "Dignidade do ídolo", que paga de um a três salários mínimos para ex-jogadores em dificuldade.
Mas é preciso ser ídolo. E estar em dificuldade extrema. Quem analisa é o Conselho Consultivo.
Os ex-laterais Maílson e Zanata, o ex-meia Alberto Leguelé e os ex-atacantes Jorge Campos e Naldinho foram os primeiros "agraciados". Estão em situação financeira péssima. Maílson sofre com a ELA, terrível doença. Não tem mais movimentos. Naldinho tem diabetes.
O clube é sempre mais importante que qualquer jogador, mas é importante o clube respeitar o ídolo pois ele é o representante do amor do torcedor pelo clube. O ídolo é a ponte.
O São Paulo deu um grande exemplo com a sua "calçada da fama", homenageando 99 jogadores.
A torcida do Sport e Diego Souza trocaram juras de amor e de respeito durante a vitória do tricolor sobre o Sport. Foi muito bonito.
Como foi bonito o Corinthians dar ao seu ginásio de basquete o nome de Wlamir Marques, talvez o maior jogador brasileiro de todos os tempos.
E o clube incrementou a campanha #respeitaasminas em que seus jogadores mostram repúdio ao assédio sexual.
Esporte é dignidade. Tivemos bons exemplos nos últimos tempos. E, sem querer julgar ninguém, o do Bahia me tocou mais.
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