São Paulo, emocionante líder. Só um chato para criticar

O São Paulo é um time emocionante. Um time guerreiro, lutador, que não nega uma gota de suor. Um líder que joga no limite. Não dá nada a ninguém.

Basta ver o jogo contra o Bahia. Desta vez, o time foi diferente. Em vez da pressão inicial e o recuo em seguida, começou mal e melhorou muito após o gol, no segundo tempo.

Terminou com Bruno Alves e Diego Souza enfaixados. Com sangue de lutadores. Uma olhada nos últimos minutos mostra o espírito que norteia o time de Aguirre.

Aos 45, Diego Souza ficou segurando a bola na bandeirinha. Aos 47, dois escanteios seguidos para o Bahia. Diego Souza era zagueiro. Aos 49, lateral na área do São Paulo. Escanteio. Fim de jogo.

São Paulo é líder novamente.

Só um chato para criticar

Pois é, me apresento.

Sem tirar nenhum mérito.

As vitórias do São Paulo trazem alívio e não alegria.

Tudo tem dois lados. O time é aguerrido? Sem dúvida, mas tem uma dificuldade enorme em definir o jogo. Não faz o segundo gol. E sofre para vencer. Os otimistas falam em controle da partida, mas não é verdade. É tensão semose.

América. Corinthians. Cruzeiro. Três jogos em que o time venceu bem, sem sofrimento. Não me lembro de outra vitória tranquila.

Há problemas no elenco. Os goleiros não são acima da média. Nenê, Reinaldo e Everton não têm reservas à altura.

São erros pequenos? Pelo em ovo? Pode ser. Mas, em um campeonato tão parelho como este, podem fazer a diferença na hora de levantar a taça.

Falou o chato.