Roger é pior que o fraco Deyverson. Saudades de Evair e Jô
O celular tocou. Era meu grande, enorme amigo Turco Simão, equilibrado palmeirense. Está revoltadíssimo com o tratamento dado à piscadinha de Deyverson ao deixar o campo.
Meu amigo aponta dois dados interessantes para a análise. Deyverson é um sujeito simples, quase simplório, que está se recuperando na carreira e que sofre uma pressão muito grande para acertar. E para agradar a torcida, que o tratou muito mal nos primeiros erros.
E o Roger, pergunta o pai da Maria Simão? O Roger que jogou de forma violenta, que empurrou Gómez e que tentou brigar após a piscadinha? Um comportamento muito pior e que não é criticado.
Meu amigo tem razão. Concordo em muito com ele. Não tudo, é lógico.
Acho Deyverson um jogador sem equilíbrio psicológico. Na ânsia de agradar, joga de forma violenta e provocativa. Foi expulso contra Bahia, Cerro e só não foi contra o Corinthians porque Felipão o substituiu.
Depois que erra, chora e chora. Arrependimento? Não sei. O que eu acho é que precisa de acompanhamento. psicológico. Nem que seja com o professor Scolari, contemporâneo do analista de Bagé.
Roger é outro caso. Com 33 anos, tem pouco tempo mais de carreira. Uma carreira muito irregular, com muito mais pontos baixos que altos. Fracassou no São Paulo, Palmeiras e, recentemente, no Inter.
É fraco fisicamente. E tecnicamente. Além disso, de seu pequeno repertório, recebe poucas bolas. Fica irritado diante de sua impotência e reage no limite da violência, com cotovelos voadores.
A outra forma de reação ao seu momento ( ? ) ruim é querer agradar a torcida com gestos exarcebados.
Então, temos:
Um centroavante sob pressão que reage com provocações acima de seu limite e que terminam com choro.
Um centroavante de baixo nível técnico, que joga no limite da violência e que tenta se cacifar como representante da torcida.
Evair não provocava. Edmundo não chorava.
Jô marcava. E não batia em ninguém.
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