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Roger é pior que o fraco Deyverson. Saudades de Evair e Jô

Menon

10/09/2018 15h07

O celular tocou. Era meu grande, enorme amigo Turco Simão, equilibrado palmeirense. Está revoltadíssimo com o tratamento dado à piscadinha de Deyverson ao deixar o campo.

Meu amigo aponta dois dados interessantes para a análise. Deyverson é um sujeito simples, quase simplório, que está se recuperando na carreira e que sofre uma pressão muito grande para acertar. E para agradar a torcida, que o tratou muito mal nos primeiros erros.

E o Roger, pergunta o pai da Maria Simão? O Roger que jogou de forma violenta, que empurrou Gómez e que tentou brigar após a piscadinha? Um comportamento muito pior e que não é criticado.

Meu amigo tem razão. Concordo em muito com ele. Não tudo, é lógico.

Acho Deyverson um jogador sem equilíbrio psicológico. Na ânsia de agradar, joga de forma violenta e provocativa. Foi expulso contra Bahia, Cerro e só não foi contra o Corinthians porque Felipão o substituiu.

Depois que erra, chora e chora. Arrependimento? Não sei. O que eu acho é que precisa de acompanhamento. psicológico. Nem que seja com o professor Scolari, contemporâneo do analista de Bagé.

Roger é outro caso. Com 33 anos, tem pouco tempo mais de carreira. Uma carreira muito irregular, com muito mais pontos baixos que altos. Fracassou no São Paulo, Palmeiras e, recentemente, no Inter.

É fraco fisicamente. E tecnicamente. Além disso, de seu pequeno repertório, recebe poucas bolas. Fica irritado diante de sua impotência e reage no limite da violência, com cotovelos voadores.

A outra forma de reação ao seu  momento ( ? ) ruim é querer agradar a torcida com gestos exarcebados.

Então, temos:

Um centroavante sob pressão que reage com provocações acima de seu limite e que terminam com choro.

Um centroavante de baixo nível técnico, que joga no limite da violência e que tenta se cacifar como representante da torcida.

Evair não provocava. Edmundo não chorava.

Jô marcava. E não batia em ninguém.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.