Vasco precisa olhar para Jair Ventura e Paulinho da Viola
O Vasco é um balaio cheio de doídas metáforas, prontas a serem usadas a cada nova rodada do Brasileiro.
Caravela à deriva, tripulante abandonando a viagem, comandante sem projeto, traição na cúpula e o canto das sereias atraindo a nave para um grande redemoinho…
Comparações terríveis para dizer que um gigante do futebol brasileiro está caindo pela quarta vez. Não se sintam ofendidos, eu também gosto do Vasco, não como vocês, mas gosto, e torço para ele reagir. Sei que ainda faltam onze rodadas, mas é preciso reagir logo.
E como reagir? Antes, me permitam uma digressão: todo mundo precisa ganhar dinheiro, todo mundo precisa lutar pela vida e não existe futebol amador há quase cem anos. Concordamos? Mas eu fico enojado quando vejo o Vagner comemorar um gol loucamente, abraçar Maxi Lopes com emoção e depois saber que ele e seus empresários estavam na Justiça preparando o desembarque. Desculpem a metáfora.
Mas, o que fazer?
Por enquanto, repetir o que o Corinthians, de Jair Ventura, fez com sucesso. Colocar três volantes de muita pegada na frente da zaga. Um bloco defensivo de oito ou nove jogadores. Torcer para Martin Silva voltar à velha forma.
E apostar em contra-ataques com o substituto de Pikachu e Maxi Lopes. Mais tarde, quem sabe, colocar um atacante rápido pelo lado, para preocupar o Flamengo.
Enfim – agora usando uma metáfora de um grande vascaíno – "faça como um velho marinheiro, que durante o nevoeiro leva o barco devagar.
Que Paulo César Batista de Faria, gênio da raça, ilumine o seu Vasco.
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