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Menon

Messi brilha. Tomara que esteja na decisão em 1 de junho

Menon

18/09/2018 19h53

Lionel Messi fez três gols na estreia do Barça na Liga dos Campeões. Três dos quatro a nenhum contra o PSV. O primeiro, com uma cobrança de falta perfeita, cirúrgica, e os outros dois mostrando o seu poder infinito de definição. Simplicidade como requisito para letalidade. Tomara que seja assim a temporada toda, até a final em 1 de junho do ano que vem no Metropolitano de Madri.

Sim, sou Messi F.C. Que alegria imensa seria vera final lá, no antigo Vicente Calderón! Se não for possível, será bom mesmo em alguma sala de cinema da querida cidade de São Paulo. É muito importante para quem gosta de futebol ver Lionel Messi no auge. Evidentemente, não sei se ele estará no auge, não sei se ele se classificará para a fase seguinte, não tenho garantia de nada. Só esperança. Mas sei que Messi na final é o melhor para o futebol. Bem, se não concordam, reformulo. Sei que é o melhor para mim. Posso ser egoísta, não é?

E Messi, apesar de marcar três, nem fez o mais bonito gol argentino do dia. O troféu fica com Icardi, aos 40 do segundo tempo, iniciando a virada da Inter contra o Tottenham. Se a Argentina sonha com um novo ciclo bem melhor que o anterior, não deve prescindir de Icardi, apesar da restrição do vestiário à sua presença. Ele é imprescindível, pode formar uma linda parceria com Lionel. Ou, quem sabe, um trio, com Dybala.

Golaço também foi o do belga Meunier do PSG contra o Liverpool. O início de uma recuperação que se fortaleceu com Mbappé, após a única boa jogada do apagado Neymar, mas que virou fumaça na definição perfeita de Firmino, já recuperado do dedo o olho da semana passada.

Foi só o começo. Golaços. Um gênio de volta. Ah, que inveja que dá. Como o nosso Brasileiro poderia ser muito melhor do que é. Bastaria que os treinadores um pouquinho (ou um poucão, melhor ainda) de ousadia. Que abandonassem o medo de perder.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.