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Ricardo Rocha: "Vibrei com Jandrei, mas confio muito em Sidão"

Menon

18/09/2018 15h22

"Grande defesa".

"Que milagre".

Ricardo Rocha, não nega, vibrou muito com Jandrei, da Chapecoense contra o Inter. No pênalti e, no último lance do jogos, sempre diante de Leandro Damião. "Lógico que eu vibrei. Você acha que não comemoraram o nosso empate contra o Paraná", pergunta. "Não foi um pênalti mal batido, não. Foi uma grande defesa, com muita elasticidade".

Os elogios de Ricardo Rocha ao goleiro da Chapecoense não se transformam em brincadeiras como se viu nas redes sociais, apontando Jandrei como o melhor goleiro do São Paulo no ano, por conta das duas defesas que levaram o time novamente à liderança do Brasileiro.

"De jeito nenhum, o Sidão é um goleiro muito bom e eu tenho toda a confiança nele. Eu, Aguirre e todo mundo", diz o coordenador de futebol do São Paulo. "Não levou um frango no Brasileiro, não levou um frango no ano. E a defesa que fez contra o Ceará, salvando o time? E contra o Santos, a maneira como ele saiu no Rodrygo, tampando todo o ângulo do garoto. É bom ou não"?

Rocha acredita que o campeonato seguirá muito parelho, até as últimas rodadas, talvez até a última. "Nada vai ser fácil. Vamos suar sangue para conquistar o Brasileiro, estamos com muito foco, mas vai ser jogo a jogo. Sem moleza".

O elenco do São Paulo será reforçado para 2019. Haverá pelo menos três grandes contratações. Ricardo não entra em detalhes, mas dá uma dica. "Precisamos de reservas que façam o que o Trellez faz. Entra em capo e dá novas opções ao treinador, muda o jogo. Contra o Santos, quase que sai nosso gol no último lance por causa da jogada dele. Aliás, quem deu o passe foi o Everton Felipe, que entrou muito bem. O garoto está melhorando".

Com a possibilidade de se classificar de forma direta para a fase de grupos da Libertadores, Ricardo Rocha sonha com o Paulista sendo um campo de oportunidade para jovens jogadores. "Santos, Flamengo e outros estão com jogadores de 18, 19 anos. Vamos lançar os nossos no Paulistão. Estou com muita vontade de ver Helinho, Igor, Anthony, Walce, Rodrigo, Tuta e outros", terminou Ricardo Rocha.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.