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Menon

Papelão de Sassá e do Palmeiras

Menon

27/09/2018 00h13

Cruzeiro e Palmeiras fizeram um belo jogo. Tecnicamente, não, mas com boas alternativas. Cruzeiro melhor no primeiro tempo, Palmeiras no segundo. Um resultado justo. E um papelão no final.

O que o Palmeiras tinha a reclamar no final do jogo? A contusão de Fábio parou o jogo por dois minutos e meio e o árbitro deu mais três. Para que brigar? Lutou quanto foi possível e não conseguiu o segundo gol. Dê a mão ao rival e desça para o vestiário.

Mas, não. Deyverson não consegue ficar longe de um bolinho. Adora um empurra-empurra. E seus colegas de equipe se transformam em seguranças dele. Não tem um jogo em que não apronte alguma coisa, vive expulso ou suspenso.

E Sassá?

Um murro na boca de um colega de profissão em um jogo que lhe deu a vaga na final? Qual o motivo? O que pode explicar uma agressão assim?

Se não tem capacidade para entender o que é esporte, o que é um jogo, que pense pelo menos de maneira pragmática. Ganhamos, não quero mais briga. Nada disso. Está suspenso. Fora da final.

Violento e burro.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.