Topo

Menon

Deyverson provoca, não segura a onda e pode prejudicar o Palmeiras

Menon

01/10/2018 17h33

No ano passado, gostei muito da apresentação de DEYVERSON no Palmeiras. Um cara simples, simpático e que me impressionou por ter a noção da grandeza do clube que defenderia. Alguém fora dos parâmetros "profissionais" dos jogadores de hoje. Bem, o início não foi fácil, ele se recusou a participar de uma decisão por pênaltis, passou a ser uma opção muito distante e tudo indicava que sua passagem pelo Palmeiras seria efêmera.

Com a chegada de Felipão, voltou a ter chances e tratou de aproveitá-las. Deu resultado, fez alguns gols, mas seu comportamento em campo tem sido ridículo. O Palmeiras disputa três competições e ele esteve suspenso nas três. Vive procurando briga, vive fingindo contusões (Neymar, perto dele é Robert de Niro) e adora uma provocação.

Das duas uma?

Deyverson  está sob pressão para dar certo e por isso perde a cabeça, com atitudes ridículas.

Deyverson é chato mesmo. Uma mala incorrigível.

De uma forma ou de outra, o Palmeiras pode se prejudicar. E temos uma pergunta. O que ele aporta em campo, como jogador, vale a pena diante da confusão que sempre o cerca.

Interessante notar que Deyverson não aguenta um gato pelo rabo. Ele provoca e não segura a onda. Contra o Corinthians, provocou com a piscadinha e depois abriu a boca. Seus companheiros de time precisaram se comportar como seguranças dele para que não entrasse em briga com os rivais.

E agora, contra o Cruzeiro? Deu umas embaixadinhas e levou, de troco, dois empurrões. O que fez? Encarou? Nada disso, ficou rolando na grama, como um poodle. E ainda levou uma bronca de Fred.

O comportamento varzeano de Deyverson pode atrapalhar muito o Palmeiras.

 

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.