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Boca não é maior problema do Cruzeiro

Menon

05/10/2018 13h08

Há coisas que não se pode dizer ou escrever. Fica para o bar ou o almoço. É preciso ter provas para sustentar que a Conmebol, com Aquino e depois Cunha tivesse determinado uma operação do  Cruzeiro, determinando a classificação do Boca.

Mas, que dá pra desconfiar, dá. Ah, isso dá. A esdrúxula expulsão de Dedé foi determinante para os 2 x 0 na Bombonera. O presidente do Cruzeiro reclama muito também do gol de Barcos, anulado, no segundo jogo. Ele ficou revoltado com a não utilização do VAR.

Exagero ou não dos cruzeirense, a força do Boca nos bastidores da Conmebol é enorme. Há muitos fatos concretos a garantir a afirmação.

Agora, ao Cruzeiro, resta a final da Copa do Brasil, contra o Corinthians. É hora de esquecer o Boca e se debruçar sobre uma questão: por que o Cruzeiro não consegue vencer em casa?

Foi assim contra o Flamengo na Copa do Brasil. Ganhou fora e perdeu em casa. Foi assim com o Palmeiras na Copa do Brasil. Ganhou fora e empatou em casa. Conseguiu a classificação, mas jogou mal.

Foram vagas conquistadas no limite. Quando perdeu fora, foi eliminado. É uma questão a ser resolvida.

Com uma diferença: contra o Corinthians, o primeiro jogo será em casa. Se não conseguir vencer, a situação ficará complicada.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.