Quem analisa o analista de desempenho?
A primeira vez que ouvi falar em analista de desempenho foi no Corinthians, em 2013, em uma entrevista com Edu Gaspar.
Ele falou de um grupo de especialistas, que trabalhava em uma sala. Os profissionais passavam o dia analisando vídeos de jogadores de todo o mundo. Viam as qualidades ofensivas e defensivas de cada analisado.
Achei a ideia muito boa. E me surpreendi, dias depois, com a contratação de Diego Macedo. E, no ano seguinte, de Stiven Mendoza. Diretamente da Índia. Como assim? Tanta gente para contratar um jogador mediano, que já havia rodado o Brasil?
Ora, todos sabemos que o Brasil é um exportador de matéria prima: café, soja e, qual é a surpresa?, jogador de futebol. Sabemos que o dinheiro é curto. E que o conseguimos em troca de nossas revelações são jogadores que a Europa não quer ou que está devolvendo, após anos de bons serviços prestados.
Sim, é o que tem para hoje. Mas, é preciso contratar tão mal?
Vejamos o atual campeão brasileiro, que perdeu Jô, seu melhor jogador. Trouxe Roger, atacante que já andou de clube em clube, com pouco sucesso. E Jônatas, que veio da Europa e tem demonstrado pouca intimidade com o balão de couro.
E na esquerda? Sai Arana e vem Sidcley. Sai Sidcley e vem Avelar. A queda de qualidade é contínua.
E a lateral direita? Fagner não tem substituto.
Não é só o Corinthians. O São Paulo contratou Gonzalo Carneiro. O Flamengo, Geuvânio. E há muito mais. Quem nunca fez besteira, que levante a mão.
O dinheiro é curto e não se pode errar tanto. Os analistas de desempenho vieram para ajudar. Precisam ser cobrados também. Não só eles. Os que indicam também, como na dobradinha Lugano/Carneiro.
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