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Ceni tira brevê e pode voar alto

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03/11/2018 18h50

Rogério Ceni forçou a barra para ser técnico do São Paulo. Ricardo Gomes ainda era treinador quando ele procurou a diretoria e disse que, caso Ricardo fosse sair, ele colocava seu nome na mesa.

Assumiu com comissão técnica estrangeira, cheio de vontade, trabalhando muito e apostando na base. Foi perdendo jogadores. Não teve reposição à altura. O time piorou muito, e ele foi descartado sem nenhum respeito à sua biografia.

Justo ou não, ficou marcada a versão de que ele teria queimado etapas. Que deveria ter começado em Cotia. Não concordo, mas é o que todos acreditam.

Rogério foi para o Fortaleza. Mudou bastante. E hoje, faltando ainda quatro rodadas, conseguiu o acesso. O time, que estava na Série C em 2017, estará na elite em 2019.

E o título está próximo. Tem 64 pontos e sete de vantagem sobre o CSA. Será o primeiro troféu do futebol cearense na Série B. O Ferroviário tem um título da Série D.

No ano do centenário.

Com muito trabalho, sua marca na carreira, Rogério Ceni se habilita para maiores vôos. O brevê foi tirado.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.